131 NOBEL LAUREATE

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131 laureados com o Nobel apelam: Liberação dos fundos russos para a Ucrânia

Aniquilação, destruição e desgaste. Inúmeras pessoas perderam a vida na defesa da sua liberdade, e não há volta atrás. No entanto, o que pode e deve ser feito é reconstruir a Ucrânia. Dar ao país e às gerações futuras uma perspetiva, mais além de um acordo de paz justo. A Ucrânia devastada pela guerra não pode fazer isso sozinha. A Europa terá de fazer uma enorme contribuição, não apenas como um dever moral, mas também no seu próprio interesse. Isso custará uma fortuna sobretudo às gerações europeias atual e futura.

Mas não haverá uma solução mais simples e mais justa para esta situação? Há centenas de milhares de milhões em ativos estatais russos na Europa e noutras regiões do mundo que foram bloqueados como parte das sanções contra o agressor. Esses recursos financeiros devem ser liberados diretamente por decisão dos respetivos governos e disponibilizados para a reconstrução da Ucrânia.

Por favor, junte a sua voz a este apelo, lançado por 131 laureados com o Prémio Nobel, para aumentar a pressão pública necessária sobre os governos europeus relativamente a esta questão.

E, igualmente importante, envie esta petição de preferência para duas ou mais pessoas do seu círculo de familiares, amigos e conhecidos, informando os sobre a iniciativa. Esta é a forma mais eficaz de obter um número efetivo de assinaturas!

Apelo dos laureados com o prémio Nobel para descarregar (em inglês)

Cerca de 200 mil milhões de euros desses ativos estatais russos "congelados" estão sob jurisdição europeia. A não apreensão desses ativos afetaria duplamente a Europa:

(i) ao devolvê-los à Rússia, agravariam a maior ameaça à segurança da Europa em 200 mil milhões de euros e —

(ii) não contribuiriam para a reconstrução da Ucrânia, colocando, efetivamente um encargo financeiro total de 400 mil milhões de euros sobre os ombros da próxima geração de europeus. Apelamos aos líderes da Europa para que utilizem os ativos da Federação Russa a fim de pôr fim à guerra e reconstruir a Ucrânia devastada. No interesse da Europa e da sua próxima geração.